terça-feira, setembro 29, 2009


Há verdades cada vez mais evidentes, e uma delas é que no amor há pouco mais a fazer do que dar-lhe condições para crescer de forma saudável. Apaixonar-se não é uma opção, muito menos algo planeado. Pode sim ser uma bela prenda que a vida nos dá e a qual podemos transformar em momentos inesquecíveis. Não vale a pena acreditarmos que já não se fazem amores como antigamente, porque o amor é e sempre foi o mesmo. Esta confusão surge pelo simples facto de se confundir amor com casamento. Antigamente havia mais respeito, dizem. Antigamente as pessoas eram menos individualistas e acreditavam mais na vida a dois. Bullshit! No que diz respeito ao amor nada disto interessa. O amor existia onde tinha de existir, e era ausente mesmo nos casamentos mais sólidos. O que está em crise não é o amor. O que está em crise é única e exclusivamente uma instituição que se chama casamento. Porque a importância do amor superou qualquer imposição social. Hoje apenas há mais liberdade para poder escolher entre amor e casamento. Mas calma...não me interpretem mal. Acredito no casamento. Mas acredito no casamento como uma intenção de esforço futuro para que o amor se mantenha e cresça de forma consistente e duradoura. Amar não depende de nós...mas quando a paixão nos bate à porta há mesmo muito que podemos fazer para que não se perca o que um dia tivemos a sorte de encontrar.

1 comentário:

Mário disse...

Casamento:
1. Acto ou efeito de casar.
2. União de homem e mulher para constituir família legal. = matrimónio
3. Contrato de união ou vínculo entre duas pessoas que institui deveres conjugais.
4. Cerimónia ou ritual que efectiva esse contrato ou união. = boda
5. Fig. União, associação, vínculo.
6. Reg. Passa de figo recheada com pedaços de noz ou de outros frutos secos.

A primeira é evidente.
A segunda já nem por isso.
O que nos leva para a terceira.
Eu acho que casei por causa da quarta.
Senão tinha ficado pela quinta.
Já tinha ouvido falar na última?